terça-feira, 10 de setembro de 2013

Maternidade: Santa Joana

Sabe aquela maternidade que todo mundo fala? Então, assim é o Santa Joana.

Eu tinha pavor de ouvir o nome de lá , por motivos bem pessoais, mas quando começamos a conhecer as maternidades pessoalmente, eu quis ir lá ver o que tinha de mais. Marquei uma visita e fomos.

Fomos muito bem recepcionados por uma moça super educada e atenciosa que nos conduziu por um tour pelo hospital, passamos pelo setor de internação, centro cirúrgico, quartos, berçário, lanchonete, recepção e por fim nos levou á uma sala onde nos mostrou um vídeo, deu o material do hospital com maiores informações, e ainda teve um coffe break. 

Coisas legais que tem lá:
  • A sala do centro cirúrgico com o vidro, que o médico deixa transparente no momento em que o bebê está nascendo, para que os familiares possam assistir também, vale lembrar que se os pais não quiserem, não precisam deixar transparente;
  • Tem um bip que fica com o pai, que apita loucamente na hora que ele tem que ir ao centro cirúrgico;
  • Vídeo Cegonha com os dados do bebê na sala de espera (1º andar), pra quem não viu ao vivo poder ver logo em seguida, é lindo! O bebê vem sendo carregado por uma cegonha, que deixa o bebê cair no hospital, e aí aparece o bebê ao vivo, com todos os dados do nascimento.
  • Possui equipe de foto e filmagem, que tem um trabalho bem legal, mas eu particularmente achei muito caro, e o Alê entrou e filmou o parto sem problemas;
  • Fazem o teste do pezinho básico, se quiser um upgrade tem que pagar uma diferença;
  • fazem a vacina da hepatite B logo que nascem;
  • Fazem o test da orelhinha e dos olhos, não cobram nada por isso;
  • Possuem convênio com o cartório, mas eu preferi fazer no cartório do meu bairro e
  • Possuem um sistema de câmeras no quarto que mostra o bebê no berçário, mais especificamente no berço dele, então você pode ficar de olho quando ele não estiver com você.

Espaço família, Sala de parto com vidro

Chegada da cegonha na sala de espera

Os quartos são ótimos, amplos, bem iluminados, muito limpo, bem arejados e clean, chão de carpete de madeira, bem quentinho. O sofá pro acompanhante é espaçoso e confortável, a poltrona de amamentação também, e é super útil. Possuem TV á cabo, frigobar, ar condicionado, armário e cofre, na ala nova tem uma mesa. O banheiro é grande também e o chuveiro é espetacular!

Possui um berçário por andar, então seu bebê não "viaja! pelo hospital até chegar a você, salvo casos em que se precisam fazer algum exame, mas os pais acompanham as enfermeiras.




Possuem também as LDR (Labor and Delivey Room) que são quartos que incentivam o parto normal, se transformam em segundos em uma sala de parto, fica dentro do centro cirúrgico e é super confortável! 

Nós amamos as instalações, tudo novinho e bem clean, tranquilo, sabe Amamos o lugar. Estava decidido, seria ali.

Passado a visita e a escolha, tive dores e fui lá conhecer o P.S. Detestei o atendimento, já começa que sempre está cheio, já cheguei a ficar 2 horas só pra esperar o primeiro atendimento, se tiver que fazer exames então, piora tudo! sem contar na desorganização, o povo é complicado, e tem muvuca!

Como eu tinha escolhido lá, eu só fui na reta final mesmo, antes disso eu ia pro Sta. Catarina.
Meu médico agendou o parto mas o Tutu resolveu vir antes e ainda bem que eu tinha ido pra lá.

No dia que ele nasceu eu dei entrada pelo P.S e cheguei fazendo o maior escândalo, pois sabia que só ia funcionar assim, e de fato foi muito rápido, o convênio foi bem rápido pra liberar a documentação também. Mas como meu parto ia ser pelo médico do plantão, isso demorou muitoooo! O atendimento muda muito quando subimos, dou nota 9!

O centro cirúrgico é bem agitado, alegre e descontraído, possui a sala do pré cirúrgico, que é pra onde vamos antes do parto, lá tem poltronas e macas, bem espaçoso, é lá que conversamos com o anestesista antes da hora H, geralmente não se passa muito tempo por lá, mas eu passei 6 horas sofrendo (conto depois o porque).

Na sala do parto eu só vi muitos fios e muitos panos azuis, não reparei em muita coisa porque estava muito nervosa. Mas ali tem o berço aquecido, balança e as outras coisas que o bebê precisa.

Saindo dali  vamos para o pós operatório, uma sala imensa com muitas macas. A equipe que me atendeu lá foi super atenciosa. passei quase 2 horas lá. Eu já sabia que eles só sobem a gente pro quarto quando começamos a mexer as pernas e eu me forcei a fazer isso o mais rápido possível. 


Logo subi para o quarto, que eu ainda não tinha visto mas amei, já estava com a plaquinha dele e só nos esperando. O bebê  fica quase o tempo todo com a gente, passam um tempinho de manhã e um tempinho á noite no berçário, que é para os pais descansarem e para eles tomarem banho, o que foi ótimo, porque eu fiquei exausta.

Não podemos dar o banho neles, só as enfermeiras, mas eu insisti muito e eles deixaram eu e o Alê acompanhar, isso dentro do berçário.

As refeições são ótimas e todo dia passam um cardápio para marcamos as opções que preferimos, não passei fome e a comida é bem saborosa. Tem refeição para o acompanhante, basta se informar com o seu convênio.

Não tem limites de idade e nem de pessoas no quarto. Vai do bom senso de cada um...

O bebê sempre fica com a pulseira de identificação e com as roupas etiquetadas também, sem contar que no dia da alta, tem um segurança que verifica tudo antes de sairmos. Tudo muito seguro!
Os médicos e as enfermeiras são super atenciosos e prestativos!

Ainda ganhei uma bolsa com itens muito bacanas e uma lata com produtos da Jonhson's baby, que eu amei!

Tem estacionamento lá, mas é muito caro, mesmo fazendo o convênio com eles, então fica a dica para procurarem os estacionamentos próximos, fica bem mais em conta e não tem transtornos, pois você pode tirar o carro quando precisar.

Sem contar também que fica próximo ao metrô Paraíso, o que facilita a vida de quem vier visitar e não tem carro.

Enfim, não me decepcionei com a escolha e super recomendo!
Vale a pena agendar uma visita e entrar no site para conferir!


Beijos e até mais.




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Parto agendado, comigo não funcionou!

Uma das coisas que sempre tive medo na vida é sentir dor, e não sei porque, pra mim parto e dor andavam lado a lado...

Na gravidez da Pi, minha mãe me dizia que contração é aquele negócio que parece uma furadeira que vai te furando dos pés á cabeça. Gente, perae, onde já se viu falar isso pra uma mãe de primeira viagem aos 15? Fala sério né! Mas foi o que ela vivia me falando. Minha vó, mais experiente, já dizia que não era tão ruim, masss eu não aguentaria a dor do parto normal, ela disse que eu sou muito mole (e pra dor eu sou mesmo).

Desde de que descobri estar grávida da Pi, meu maior medo era o modo como o bebê ia sair, e logo de início eu quis marcar o parto, mas o Dr. Leozinho me aconselhou a fazer o parto normal. Fui relutante e bati o pé que queria a cesárea agendada. 

Mal sabia eu dos malefícios de agendar um parto, naquela época eu não tinha metade das informações de hoje. O tempo foi passando e aos poucos eu fui me rendendo á tentar ter o parto normal. Quando chegamos na 36º semana, o meu médico achou melhor agendar mesmo, a Pi estava grande e corria riscos, principalmente por eu estar com a diabetes gestacional. Foi o maior rolo por causa das datas, e o hospital desmarcou na última hora, remarcamos, mas ela não esperou, eu entrei em trabalho de parto, e ela deu o ar da graça entre o dia que eu tinha escolhido e o dia que estava remarcado o parto. Foi cesárea, pois não tinha delatação e as contrações estavam muito perto. 

Só pra constar, na noite em que ela nasceu eu comecei a ter sangramento e dor, muita dor, a tal da contração, não foi igual á uma furadeira como minha mãe dizia e eu até gostei da sensação, vai ver foi porque eu estava ansiosa, não sei... 

Na segunda gestação não foi muito diferente, eu queria marcar porque achava lindo decorar o quarto, levar doces, petit fuor e tudo o mais, eu queria impressionar, afinal as circunstancias eram outras e na da Pi não tinha acontecido nada como planejado... 

Tive que mudar de medico no meio do caminho, pois o Dr. Leozinho não ia atender mais nenhum convênio e a consulta particular dele era R$400,00. O parto era R$12.000,00, mas como eu era paciente antiga ele fazia um desconto. Mesmo com o desconto eu preferi mudar de médico, era muito dinheiro pro meu pobre bolso assalariado... Sorte que eu já passava em um outro médico, o Dr. Benício, que ficava mais próximo do meu bairro.

Antes de passar por ele tive um outro também, indicado pelo dr. Leozinho, Super Mega Hiper graduado, mas muito seco e grosso, nem queria me dar guia de ultrassom, coisa que o outro me dava sem eu pedir, só tinha ido nele porque eu não sabia que o dr. Benício era obstetra também. Resolvi mudar de vez e seguir com o meu segundo gineco.

Dr. Benicio sempre me disse pra esperar a hora certa, que não queria agendar e talz, disse que o parto agendado era o melhor para as mães, os médicos e o hospital. Para as mães porque podiam organizar tudo, para os médicos, porque ganhavam mais e teriam mais comodidade e para o hospital porque ganhavam mais também. Mas não era o melhor pro bebê, muitas vezes eles poderiam não estar "maduros o suficiente", e poderia ter que ficar na UTI neonatal. Eu disse que ia pensar e ver quando estivesse perto da data prevista.

O tempo foi passando e eu claro, muito ansiosa que sou quis marcar o parto, principalmente por conta do trânsito, eu morria de medo de entrar em trabalho de parto e ganhar o bebê no meio da Avenida Tiradentes, ou do túnel do Anhangabaú, pois o corredor norte-sul é um caos! E também por medo das dores. Aliás, eu senti dores desde quando o Arthur era espermatozóide...

Quando chegamos na 35º semana começamos a falar sobre agendar, e ele me disse que era cedo, que o ideal é que se façam os partos a partir da 38º semana, quando o pulmão do bebê já está maduro. Eu nem queria mais ter que ir até ele a cada 15 dias, não aguentava mais aquilo, foi muito longa a gestação (em vista da gravidez da Pi) e queria ver o bebê logo.

Em uma das consultas ele resolveu marcar para o dia 11 de Setembro, uma terça feira. Ele já teria voltado de viagem, a do feriado do dia 7. Eu disse que o Tufinho não ia aguentar, mas ele disse que seria assim e que ele ia viajar, me avisou que nem adiantaria ligar, pois ele não ia ter como voltar, cruzei os dedos e aceitei, não tinha escolhas, afinal fazer o parto ates dele ir estava fora de hipótese, pois até o assistente dele estaria fora e não ia ter ninguém pra "passar a visita". Aff!

Ele viajou na quinta e na sexta eu entrei em trabalho de parto, avisei no hospital que teria que ser o plantonista, pois o meu médico estava viajando. Foi difícil, longo e cansativo, teve que ser cesárea também e dessa vez com um plantonista, que por sinal me atendeu Hiper bem (no parto, antes disso eu sofri)!




Bom, isso foi um resumo pra chegar á conclusão que mesmo eu marcando o parto dos dois, eles quiseram vir ao mundo no tempo deles, eu tive sim as dores de parto, mas não tive normal porque não deu.
Isso me faz crer que não devemos marcar pra trazer ao mundo o bebê, por conveniência ou capricho, eles tem o tempo deles, e nada melhor do respeitar isso, a menos que seja alguma coisa mais séria, aí eu super concordo, temos que garantir a segurança dos dois lados também.

Pensem bem e conversem com seus médicos, ninguém melhor do que eles pra ajudar nessas horas. Tentem ser o mais natural possível, no parto normal a recuperação é muito mais rápida e eficaz!

Beijos e boa noite.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Desabafo!

Hoje prestes a completar 1 ano do nascimento do Tutu, eu tive um tempinho para parar e refletir sobre esse ano que passou.

O aniver é dele mas ele ainda não sabe comemorar, então quem vai festejar sou eu (e família, off course). Mas antes vou fazer um desabafo.



Todo mundo diz que quando fazemos 18 anos o tempo passa mais depressa, e é verdade! Hoje recém completada 23 anos, eu vejo que já passei por muitas coisas, vivi muitas emoções e sentimentos, e fiz muitas coisas, alguma certas outras nem tanto. Mas porque tenho a sensação viva do tempo em que eu ouvia Backstreet Boys ou de quando minha preocupação era entregar o relatório do Senai, e o modelo do fichário da escola?

Engraçado como a gente amadurece sem perceber, de como perdemos a nossa inocência com a dureza da vida, de como secamos ao longo do tempo, porque infelizmente é assim que acontece, o mundo precisa de mais amor e sinceridade nos sentimentos das pessoas, fato! De como sem perceber deixamos as brincadeiras de criança e começamos a nos preocupar com a casa própria, com o que teremos para comer nas refeições, escola dos filhos, saúde da família,alta do combustível, inflação e com a política.

Juro que hoje quando paro pra pensar percebo que não prestei atenção em muitas coisas ao meu redor nesses últimos anos, sinto que não dei o devido valor á algumas situações e pessoas. Aí eu fico tentando lembrar o porque disso tudo, e vejo que foi um processo de introspecção, que foi daí que ressurgi, mais madura e um com uma bagagem de experiências vividas, foi nesse tempo em que eu era egoísta, que queria viver o meu mundinho, que eu deixei de lado muitas coisas, das quais me arrependo hoje, mas que foram importante pra me moldar como sou agora. Eu diria que foi a vida na "prática".

Hoje em dia eu vejo o mundo com outros olhos, mais realista e esperançosos, aliás ta aí um sentimento que eu nunca deixei morrer, não sei se é porque eu tenho muita fé e elas estão diretamente ligadas, ou se é meu mesmo, mas eu sempre tive a mania de acreditar no melhor das pessoas, defendo e tento me pôr no lugar das pessoas pra tentar entender o porque de algumas coisas, pode parecer maluquice, mas sou assim.

O tempo tem voado e sem perceber eu mudei muito, graças a Deus eu não perdi minha essência, mas deixei de lado muitos sentimentos verdadeiros por coisas mundanas, e isso dói fundo na alma.

Quando eu olho para o ano passado, por exemplo, eu vejo o quanto Deus foi bom comigo, me deu um marido companheiro, que me aguentou numa fase tensa, superou junto comigo umas das maiores dificuldades que vivi, e que me deu e dá forças até hoje, além de me aceitar como sou e me amar acima de todos os defeitos. Vejo a minha princesa, que já não é tão pequena e frágil e que está ganhando o mundo, sentindo na pele a realidade da vida, eu sei que não posso deixar ela pra sempre embaixo da minha asa, embora eu queira, aprendi que tenho que orientar ela, estar ao lado e deixar ela ir. É aí que eu sinto que evoluí, que amadureci.

Olho pro Tutu e ele é um marco na minha vida, meu divisor de águas, pois antes dele eu era rebelde e não me importava com muitas coisas, a não ser em sustentar minha casa e a Pi (porque sai de casa aos 18 e só casei aos 21), e o fato de ter ficado em casa nesse ano todo com ele me fez repensar em tudo o que fiz antes dele.

Agradeço por tudo ter acontecido da forma que aconteceu, das pontes que tive que passar pra chegar onde estou, sem elas eu não seria quem sou hoje, mesmo tendo meus erros, eles me ensinaram muitaaaaaa coisa que eu não dei ouvidos, vivi na prática!

Então com tudo isso, só tenho motivos para comemorar, esse ano foi o ano da vitória! O ano em que mais aprendi e que construí minha família, o que sempre foi o meu maior sonho, aprendi a ser feliz...

 Afinal o que importa é isso, a felicidade e essa se encontra nas coisas mais simples da Terra.

Beijos e boa noite.